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Pais, há um silêncio incómodo quando se fala de dinheiro com crianças. Um tabu enraizado, como se os miúdos não pudessem ver o que move o mundo e como se o dinheiro fosse um assunto reservado a quem já carrega rugas e contas para pagar. Mas há um problema com os tabus: eles não protegem, só atrasam. E enquanto os adultos evitam as perguntas, os miúdos aprendem sozinhos, quase sempre pelos caminhos errados.
O Micas não nasceu com esta inquietação, mas um dia tropeçou nela. Entre uma viagem a Viana do Alentejo e a voz rouca do Tio Paulo – um ex-corretor de bolsa com mais histórias do que ilusões – descobriu que o dinheiro tem regras. E que quem não as conhece, joga às cegas num tabuleiro onde os espertos andam sempre uma jogada à frente.
Este não é um livro de contos de fadas e nem se quer de fábulas. Aqui, o dinheiro não cresce nas árvores e ninguém enriquece só porque sim. Há paciência, há estratégia, há quedas e há perguntas sem respostas fáceis. Mas também há uma promessa: quem aprender a jogar desde cedo nunca terá de ver o dinheiro como um inimigo.
Se estás a ler isto, talvez sejas um daqueles pais que não troca a educação por atalhos fáceis. Que sabe que aprender exige...

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Pais, há um silêncio incómodo quando se fala de dinheiro com crianças. Um tabu enraizado, como se os miúdos não pudessem ver o que move o mundo e como se o dinheiro fosse um assunto reservado a quem já carrega rugas e contas para pagar. Mas há um problema com os tabus: eles não protegem, só atrasam. E enquanto os adultos evitam as perguntas, os miúdos aprendem sozinhos, quase sempre pelos caminhos errados.
O Micas não nasceu com esta inquietação, mas um dia tropeçou nela. Entre uma viagem a Viana do Alentejo e a voz rouca do Tio Paulo – um ex-corretor de bolsa com mais histórias do que ilusões – descobriu que o dinheiro tem regras. E que quem não as conhece, joga às cegas num tabuleiro onde os espertos andam sempre uma jogada à frente.
Este não é um livro de contos de fadas e nem se quer de fábulas. Aqui, o dinheiro não cresce nas árvores e ninguém enriquece só porque sim. Há paciência, há estratégia, há quedas e há perguntas sem respostas fáceis. Mas também há uma promessa: quem aprender a jogar desde cedo nunca terá de ver o dinheiro como um inimigo.
Se estás a ler isto, talvez sejas um daqueles pais que não troca a educação por atalhos fáceis. Que sabe que aprender exige...

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